Estas palavras de Fernando Pessoa já me pertenceram:
"Entre eu e a vida há um vidro ténue. Por mais nitidamente que eu veja e compreenda a vida, eu não lhe posso tocar."
Hoje, digo:
Espatifei o vidro com um murro. Machucou-me a mão, o sangue brotava. Lambi minuciosamente o ferimento; ao final a minha saliva estancou-o.
Fica a cicatriz, marca de meu ato de coragem, impetuoso mas não desatinado.
Yes! Parabéns! Apropriou-se da denominação Pessoa tão legitimamente quanto o outro. Agora você é mais! Cicatrizes valem muito.
ResponderExcluirMuito legal, Guto! Tô gostando de ver, ler e de ter o privilégio de ser espectadora de sua mudança e apropriação da vida! bjo, Paula
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